Início das vendas da Yamaha Ténéré 700 no Brasil

A pré-venda da Ténéré 700 no Brasil começou no dia 31 de março, ao meio-dia, exclusivamente pelo site da Yamaha. Com preço sugerido de R$ 72.990 (sem incluir frete), os interessados precisavam realizar um cadastro e pagar um sinal de R$ 7.000 para garantir a reserva da moto.

A motocicleta será produzida na fábrica da Yamaha em Manaus (AM), com o início da produção previsto para agosto e as primeiras entregas programadas para setembro. A versão vendida no Brasil é a mais recente do modelo, com três opções de cores: Racing Blue (Azul Metálico), Frozen Titanium (Cinza Fosco) e Sky Blue (Azul Sólido).

Especificações da Yamaha Ténéré 700

A Yamaha Ténéré 700 é equipada com um motor bicilíndrico CP2 de 689 cm³, que gera 68,9 cv a 9.000 rpm e torque de 6,6 kgf.m a 6.500 rpm. Esse conjunto mecânico proporciona uma pilotagem equilibrada tanto no asfalto quanto no off-road.

A motocicleta também conta com um novo painel TFT colorido de 6,3 polegadas, que oferece conectividade via aplicativo Y-Connect, permitindo acesso a chamadas, mensagens e músicas. Para garantir maior segurança e controle, a Ténéré 700 vem com ABS ajustável em três modos e controle de tração com opção de desligamento.

No quesito suspensão, a motocicleta traz uma dianteira ajustável de 210 mm de curso e um sistema traseiro com 200 mm de curso, garantindo desempenho superior em terrenos acidentados. As rodas de 21 polegadas na dianteira e 18 polegadas na traseira reforçam sua vocação aventureira.

Primeiro lote esgota em apenas 25 minutos

A alta expectativa em torno do modelo foi confirmada com a velocidade das vendas: todas as 150 unidades do primeiro lote se esgotaram em apenas 25 minutos após o início da pré-venda. Isso demonstra a grande aceitação do modelo no mercado brasileiro e o desejo dos motociclistas por uma moto de alta performance para viagens e aventuras.

Aqueles que não conseguiram garantir sua unidade no primeiro lote precisarão aguardar um novo estoque, que a Yamaha ainda não divulgou quando será disponibilizado. A garantia da motocicleta é de quatro anos, e ela faz parte do programa de Revisão Preço Fixo da Yamaha, proporcionando previsibilidade de custos ao longo do tempo.

Conclusão

A chegada da Yamaha Ténéré 700 ao Brasil foi um verdadeiro sucesso. Com tecnologia avançada, um motor potente e design inspirado no Rally Raid, a moto conquistou rapidamente os entusiastas do segmento adventure. Agora, resta aguardar a chegada das primeiras unidades às concessionárias e o próximo lote para atender à grande demanda.

E você, conseguiu garantir a sua? Deixe seu comentário abaixo e compartilhe sua opinião sobre a nova Yamaha Ténéré 700!

A CFMoto, renomada fabricante chinesa de motocicletas, confirmou sua entrada no mercado brasileiro! A marca, que já atua no país com quadriciclos e ATVs, agora expande sua presença para o segmento de duas rodas. A operação será conduzida pelo Grupo Unique, e a montagem das motos ocorrerá em Manaus (AM). A empresa ainda não divulgou uma data oficial de lançamento, mas já trabalha na estruturação da rede de concessionárias para garantir um pós-venda eficiente.

CFMoto 450MT: Uma aventureira pronta para o Brasil

O primeiro modelo confirmado para o Brasil é a CFMoto 450MT, uma trail de média cilindrada que promete disputar mercado com motos como a Royal Enfield Himalayan 450 e a Honda NX500. Equipada com um motor bicilíndrico de 449 cc, a 450MT entrega 44 cv de potência e 4,4 kgfm de torque, com virabrequim a 270°, garantindo um desempenho suave e linear.

Especificações que chamam atenção

A CFMoto 450MT se destaca pelo seu pacote de equipamentos. O modelo conta com suspensão KYB de longo curso, rodas raiadas com aro 21″ na dianteira e 18″ na traseira, além de freios ABS da Bosch, que podem ser desligados na roda traseira para pilotagem off-road. O assento tem altura de 820 mm, podendo ser reduzido para 800 mm com um banco opcional.

Tecnologia e conectividade

A motocicleta vem equipada com um painel TFT colorido de 5 polegadas com conectividade Bluetooth, permitindo emparelhamento com o smartphone. O modelo também traz modos de pilotagem e um sistema de controle de tração, que pode ser desligado pelo painel, proporcionando mais liberdade em terrenos acidentados.

Preço e lançamento no Brasil

A CFMoto ainda não revelou o preço da 450MT no Brasil, mas promete um custo competitivo dentro da categoria. A marca já confirmou presença nos principais eventos do setor, como o Festival Interlagos e o Capital Moto Week, onde apresentará suas novidades ao público brasileiro.

CFMoto quer ouvir os motociclistas brasileiros

Para entender melhor as expectativas do mercado, a CFMoto lançou uma pesquisa online para motociclistas brasileiros. Os interessados podem participar acessando cfmoto.com.br/pqs e contribuindo com sugestões sobre quais modelos a marca deve trazer para o Brasil.

Com a chegada da CFMoto e o lançamento da 450MT, o mercado brasileiro ganha mais uma opção de moto adventure, combinando tecnologia, desempenho e preço competitivo. Será que a nova trail chinesa tem o que é preciso para encarar as líderes do segmento?

Asista o vídeo abaixo com a análise completa da 450MT da CFMoto e fique ligado no nosso blog para mais novidades sobre o mundo das motos!

O que aconteceu com a Himalayan 450?

Foram registrados dois casos em que o quadro da Himalayan 450 quebrou, tornando a moto inutilizável. Assim que tomou conhecimento dos incidentes, a Royal Enfield iniciou uma análise detalhada para identificar a causa do problema.

Qual foi a causa do problema?

Após investigações, os engenheiros da Royal Enfield concluíram que, em ambos os casos, os proprietários haviam instalado protetores de motor não homologados para Royal Enfield. Esses protetores utilizavam parafusos que não seguiam as especificações originais da fábrica.

O chassi da Himalayan 450 foi projetado para trabalhar em conjunto com o motor, que tem um papel estrutural importante. O quadro é fixado ao motor por dois parafusos com torque específico e um espaçador essencial para manter a resistência da estrutura. No entanto, os acessórios de terceiros substituíram esses parafusos por outros de tamanhos e torques inadequados, comprometendo a integridade do chassi.

O uso de acessórios não originais pode ser um risco

A Royal Enfield reforça em seu manual que o uso de acessórios não homologados pode invalidar a garantia da moto. Isso acontece porque peças não originais ou não homologadas, podem alterar a distribuição de peso e a resistência do chassi, causando problemas estruturais.

Quando a Himalayan 450 foi lançada, a alta demanda fez com que alguns proprietários buscassem acessórios de terceiros. No entanto, a recomendação oficial da marca é utilizar apenas peças originais de fábrica, desenvolvidas e testadas junto à motocicleta para garantir segurança e durabilidade.

A Himalayan 450 tem problemas estruturais?

Diferente da primeira versão da Himalayan, que enfrentou críticas sobre sua resistência, a nova 450 não apresenta falhas estruturais de fábrica. Os casos relatados foram resultado do uso de acessórios incompatíveis, e não de um erro de projeto.

Ainda assim, especialistas sugerem que a Royal Enfield poderia revisar o design do quadro para minimizar o impacto do uso de acessórios não originais. Como a marca é muito popular entre motociclistas que gostam de personalizar suas motos, um sistema mais flexível poderia evitar problemas semelhantes no futuro.

Conclusão

Se você já tem ou pretende adquirir uma Royal Enfield Himalayan 450, fique tranquilo. A estrutura da moto é confiável, desde que utilizada com acessórios adequados. Para garantir a longevidade da sua motocicleta e evitar problemas com a garantia, opte sempre por peças originais recomendadas pela fabricante.

Fonte: Team Evo India

Como funcionaria a nova regra?

De acordo com o projeto, as multas serão calculadas de forma percentual sobre o preço do veículo. Veja os valores atuais para cada tipo de infração e os coeficientes estabelecidos no texto da nova Lei:

Comparação das multas de trânsito:

O valor de mercado do veículo será determinado anualmente pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Caso aprovado, o projeto prevê um prazo de 90 dias para regulamentação e 180 dias para entrar em vigor.

O impacto da mudança para motociclistas

Para os proprietários de motocicletas, essa alteração pode trazer vantagens e desvantagens. Modelos mais acessíveis, como a Honda Bros 160, avaliada em aproximadamente R$ 20.000, sofrerão um impacto menor comparado a motos de alto valor, como uma BMW R 1250 GS, que pode custar acima de R$ 100.000. Veja um exemplo de como ficaria o novo sistema de multas para uma Bros 160:

• Infração leve: R$ 20,00
• Infração média: R$ 30,00
• Infração grave: R$ 40,00
• Infração gravíssima: R$ 70,00

Em comparação, para uma moto de R$ 100.000, esses valores seriam cinco vezes maiores. Essa diferença pode ser positiva para motociclistas de baixa renda, mas também pode incentivar fiscalizações mais rigorosas.

Posição do autor do projeto

O deputado Kiko Celeguim (PT-SP), autor do PL 78/25, argumenta que a medida busca tornar o sistema mais justo. Hoje, um motorista de um carro popular e um condutor de um carro de luxo pagam a mesma multa, o que, segundo ele, não penaliza proporcionalmente quem tem maior poder aquisitivo.

Apesar do objetivo de equidade, a proposta também gera dúvidas e polêmicas, especialmente entre motociclistas e motoristas que argumentam que multas devem ter um caráter educativo, e não apenas financeiro.

Próximos passos

O projeto ainda precisa passar por comissões como Viação e Transportes, Finanças e Tributação, e Constituição e Justiça e Cidadania (CCJ) antes de ir para votação na Câmara e no Senado. Caso aprovado, seguirá para sanção presidencial.

O que você acha dessa proposta? Será que realmente tornará o sistema de multas mais justo para todos os condutores? Deixe sua opinião nos comentários!

1. Harley-Davidson Fat Boy – O Exterminador do Futuro 2 (1991)

Uma das cenas mais épicas do cinema de ação traz Arnold Schwarzenegger fugindo da polícia pilotando uma Harley-Davidson Fat Boy. A moto se tornou sinônimo de força e resistência, sendo lembrada até hoje pelos fãs da franquia.

2. Kawasaki GPZ900R – Top Gun (1986)

Tom Cruise eternizou a Kawasaki GPZ900R em Top Gun, protagonizando cenas inesquecíveis enquanto pilotava a moto ao lado de caças da Marinha. O modelo se tornou um verdadeiro clássico entre os motociclistas e fãs do filme.

3. Ducati 996 – Matrix Reloaded (2003)

Carrie-Anne Moss, no papel de Trinity, fez uma fuga eletrizante sobre uma Ducati 996 verde em Matrix Reloaded. A cena na rodovia é uma das mais memoráveis da franquia e consolidou a moto como um ícone do cinema.

4. Triumph Bonneville T100 – Missão Impossível: Nação Secreta (2015)

Mais uma vez, Tom Cruise aparece nesta lista, agora com a Triumph Bonneville T100. O ator dispensou dublês em várias cenas de perseguição, deixando os espectadores de boca aberta com sua performance e a potência da moto.

5. Honda CB750 – Akira (1988)

O filme de animação Akira trouxe uma das motos mais icônicas da cultura pop. A motocicleta futurista pilotada por Kaneda inspirou diversas criações e é uma referência para os fãs de ficção científica e animes.

6. Harley-Davidson Hydra Glide – Easy Rider (1969)

O clássico Easy Rider trouxe a icônica chopper pilotada por Peter Fonda, símbolo da cultura motociclista dos anos 60. O filme reforçou o espírito de liberdade que as motos representam.

7. Kawasaki KZ1000 – CHiPs (1977-1983)

Na clássica série de TV CHiPs, os policiais rodoviários da Califórnia patrulhavam as rodovias com suas Kawasaki KZ1000. A moto virou um símbolo das forças de segurança da época.

8. Batmoto – Batman: O Cavaleiro das Trevas (2008)

A Batmoto, também chamada de Batpod, apareceu em Batman: O Cavaleiro das Trevas e conquistou os fãs da DC Comics. Seu design inovador e agressivo foi um dos destaques do filme.

9. Suzuki Katana 1100 – Kill Bill (2003)

A icônica moto pilotada por Beatrix Kiddo, interpretada por Uma Thurman, é uma Suzuki Katana 1100 amarela e preta. A escolha da moto combina perfeitamente com o visual marcante da personagem e sua roupa inspirada em Bruce Lee.

10. Light Cycle – Tron: O Legado (2010)

Embora seja uma moto fictícia, a Light Cycle de Tron: O Legado merece estar na lista. Seu design futurista e a forma como interage com o ambiente virtual do filme marcaram a memória dos fãs de sci-fi.

Conclusão

Essas motos se tornaram verdadeiras lendas do cinema e da TV, ajudando a construir personagens inesquecíveis e cenas de ação memoráveis. Seja no asfalto ou na ficção, elas continuam inspirando motociclistas e cinéfilos ao redor do mundo!

Qual dessas motos é a sua favorita? Ou tem alguma outra que você acha que deveria estar na lista? Deixe seu comentário!

Ficha Técnica

Como garantir a sua Himalayan 450?

Para garantir a reserva, os interessados devem seguir o passo a passo indicado no site da Royal Enfield e efetuar o pagamento de um sinal no valor de R$ 2.000,00. O lote inicial contará com aproximadamente 750 unidades, distribuídas entre as três versões disponíveis.

Principais novidades da Himalayan 450

A nova Royal Enfield Himalayan 450 estreia um conjunto completamente atualizado em relação à versão anterior. O modelo agora conta com um motor monocilíndrico de 452 cm³, com refrigeração líquida, que entrega 40 cv de potência e 4,0 kgf.m de torque. Além disso, a moto traz melhorias significativas para o uso no asfalto e no off-road.

Outros destaques incluem:

• Novo painel TFT com conectividade Google Maps;
• Iluminação Full-LED;
• Assento com regulagem de altura;
• Suspensão dianteira invertida Showa SFF e traseira monoshock com 200 mm de curso.

Versões e preços

A Royal Enfield Himalayan 450 chega ao mercado brasileiro com três versões e valores já incluindo o frete:

Versão de entrada (R$ 29.990,00) – Rodas raiadas com câmara, disponível nas cores Slate Himalayan Salt (cinza/salmão) e Slate Poppy Blue (cinza/azul).

Versão intermediária (R$ 30.990,00) – Mantém as rodas raiadas com câmara, oferecida exclusivamente na cor Hanle Black.

Versão topo de linha (R$ 31.990,00) – Rodas sem câmara (tubeless), disponível nas cores Kamet White e Hanle Black.

Kit Adventure Touring: acessório exclusivo

Além das motocicletas, a Royal Enfield também lançou um kit de acessórios para aventura, chamado Kit Adventure Touring. Essa edição limitada conta com 150 unidades e inclui 15 itens, como protetores de motor e radiador, baú, suportes, alforges, entre outros. O kit será vendido separadamente pelo valor de R$ 10.000,00.

Conclusão

A nova Royal Enfield Himalayan 450 representa um grande avanço para a marca no segmento de motos aventureiras. Com um conjunto mais moderno, motor potente e novas tecnologias, o modelo promete ser uma excelente opção para quem busca uma motocicleta versátil para diferentes terrenos. As reservas já estão abertas, então se você deseja garantir a sua, acesse o site oficial da Royal Enfield.

E você, o que achou da nova Himalayan 450? Deixe seu comentário abaixo!

Clique AQUI para ver a ficha técnica completa da Himalayan 450.

Ficha Técnica

O Grande Sucesso da CBX 750 no Brasil

Na década de 1980, o Brasil ainda tinha poucas opções de motos de grande cilindrada disponíveis oficialmente. A CBX 750 chegou trazendo uma revolução para o segmento, sendo a primeira motocicleta de quatro cilindros fabricada no país. Com um motor de 747cc, potência na faixa dos 82 cv, 6,5 Kgf.M a 8000 RPM e um ronco inconfundível, essa moto se tornou um símbolo de status e potência.

Além de ser um ícone para os motociclistas, a CBX 750 também foi amplamente adotada pelas forças policiais no Brasil. Modelos adaptados para patrulhamento foram utilizados por muitos anos pela Polícia Rodoviária Federal e outras corporações, consolidando ainda mais sua presença no imaginário popular.

A CBX 750 foi a moto mais cara do mundo?

Uma das lendas mais conhecidas sobre a CBX 750 no Brasil é a de que, em seu lançamento, ela era a moto mais cara do mundo. Embora essa afirmação tenha se popularizado entre os fãs, na realidade, o que aconteceu foi que, devido às políticas de importação com altas texas e à alta carga tributária da época, a CBX 750 chegou ao mercado brasileiro com um preço extremamente elevado em comparação ao que era praticado em outros países. Isso a tornava inacessível para a maioria dos motociclistas, tornando-se um artigo de luxo, reforçando ainda mais sua aura de exclusividade. Contudo, não há registros oficiais que confirmem que ela chegou a ser a mais cara globalmente naquela ocasião.

Tecnologia de Ponta para a Época

A CBX 750 chegou ao Brasil trazendo diferenciais tecnológicos que a colocavam muito à frente das concorrentes da época. Com um motor DOHC de quatro cilindros em linha e refrigeração a ar, a moto oferecia um desempenho superior e uma entrega de potência linear, algo raro no mercado nacional da época. Além disso, contava com um sistema de freios a disco duplo na dianteira, suspensão traseira Pro-Link e um painel de instrumentos completo, com indicadores de combustível e temperatuda que eram uma novidade para muitos motociclistas brasileiros. Esses avanços fizeram da CBX 750 um verdadeiro divisor de águas, elevando o padrão das motocicletas vendidas no país e influenciando os modelos que vieram depois.

A Saída do Mercado e a Lenda que Permanece

Com o avanço da tecnologia e a chegada de novos modelos mais avançados tecnologicamente contribuíram para sua saída, a CBX 750 acabou saindo de linha no Brasil em 1994. Sua produção foi descontinuada sem uma substituta direta, deixando um vazio no coração dos apaixonados por motocicletas.

Com o fim da CBX 750, a Honda investiu em outras motocicletas de alta cilindrada, como a CBR 600F e 1000F e posteriormente a CB 600F Hornet, que herdaram um pouco do legado da Sete Galo.

Seu legado, no entanto, permaneceu vivo, e até hoje a CBX 750 é uma das motos mais cultuadas no Brasil. Muitos exemplares ainda circulam pelas ruas e são cuidadosamente mantidos por seus donos, que valorizam o estilo, o desempenho e a nostalgia que essa moto carrega.

Conclusão

Mesmo décadas após sua descontinuação, a Honda CBX 750 continua sendo uma das motocicletas mais icônicas do Brasil. Seu design, desempenho e status ajudaram a construir uma lenda que persiste até hoje. Para muitos motociclistas, ela representa uma época de ouro do motociclismo nacional, sendo lembrada com carinho e admiração. Se você já teve a oportunidade de pilotar uma CBX 750, sabe o quanto essa máquina é especial. Caso contrário, basta ouvir o ronco característico de um desses motores para entender por que ela se tornou um verdadeiro mito sobre duas rodas.

Clique AQUI para ver a ficha técnica da Honda CBX 750F ano 1986.

A Bajaj vem conquistando cada vez mais espaço no mercado brasileiro de motocicletas, e os números recentes da Fenabrave confirmam essa ascensão. Pela primeira vez, a Dominar 400 assumiu a liderança da categoria Naked, ultrapassando a Yamaha MT-03. Além disso, a Dominar 250 também entrou no ranking das 10 mais vendidas.

Os dados divulgados em março de 2025 mostram que, nos meses de janeiro e fevereiro, a Dominar 400 vendeu 782 e 827 unidades, respectivamente, garantindo 27% de participação na categoria. Em contrapartida, a Yamaha MT-03, que dominava o segmento, viu suas vendas caírem drasticamente, passando de 1.011 unidades em dezembro de 2024 para 903 em janeiro e apenas 459 em fevereiro.

Como a Bajaj Impactou as Marcas Tradicionais?

A estratégia da Bajaj de oferecer motocicletas com mais tecnologia, bom desempenho e preços competitivos está afetando diretamente marcas como Yamaha e Honda. A Dominar 400, por exemplo, oferece suspensão dianteira invertida, motor potente com 40cv e 3,6Kgf.M e um excelente custo-benefício, custando atualmente R$ 26.000,00, tornando-se uma escolha mais atraente para quem busca uma Naked robusta e acessível.

Embora Honda CB300F e Yamaha Fazer 250 figurem em uma categoria diferente das Dominars nas tabelas da Fenabrave, estas são suas principais concorrentes, já que são estilos próximos, portanto, na hora da balança, preço, tecnologias embarcadas e potência, podem pesar a favor da Bajajs.

O número de participação no mercado de Honda CB300 e Yamaha Fazer 250 ainda são grandes, e vão permanecer assim por muito tempo, porquê não só preço influencia na escolha do consumidor, mas principalmente presença nas cidades brasileiras, e neste quisito, Yamaha, e principalmente honda, estão muito distante de suas principais concorrente, mas o cenário para um futuro próximo, sugere mudanças.

O Fator Shineray e a Concorrência com Novos Modelos

A Bajaj não é a única ameaça para as marcas tradicionais. A Shineray também tem investido em modelos mais avançados e acessíveis, aumentando sua participação no mercado. Com preços agressivos e foco na tecnologia, essas novas opções estão conquistando motociclistas que antes tinham apenas Yamaha e Honda como referências.

O Impacto da Royal Enfield Himalayan 450 no Mercado Brasileiro

Para completar a revolução no mercado, a Royal Enfield lançou nesta semana a nova Himalayan 450, que promete ser uma forte concorrente na categoria trail. Com preço competitivo, partindo de R$ 29.990,00 e muita tecnologia embarcada, esse modelo pode impactar diretamente as vendas da Honda Sahara 300 e da Yamaha Lander 250, que há anos dominam esse segmento.

Conclusão

O mercado de motocicletas no Brasil está mudando rapidamente. A Bajaj, com sua estratégia agressiva de preços e tecnologia, está conquistando espaço e tirando mercado de gigantes como Honda e Yamaha. A chegada de novos modelos como a Himalayan 450 da Royal Enfield e o avanço de Shineray e Bajaj mostram que a concorrência está mais acirrada do que nunca.

Se a tendência continuar, veremos ainda mais transformações no ranking de vendas nos próximos meses. Resta saber como as marcas tradicionais reagirão a essa nova realidade do mercado de motos no Brasil.